06 May 2019 22:34
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<h1>A História Que Deu Origem Ao Mito Da Ligação Entre Vacinas E Autismo</h1>
<p>O dia vince e seis de fevereiro de 1998 marcou o começo de uma desconfiança internacional sobre o assunto vacinas que reverbera até hoje, quase vinte anos depois. Foi naquele dia, em Londres, que o médico Andrew Wakefield apresentou uma pesquisa preliminar, publicada pela conceituada revista "Lancet", descrevendo 12 crianças que criaram comportamentos autistas e inflamação intestinal perigoso.</p>
<p>Em comum, dizia o estudo, as moças tinham vestígios do vírus do sarampo no corpo. Wakefield e seus colegas de estudo levantaram a perspectiva de um "elo causal" desses dificuldades com a vacina MMR, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba e que havia sido aplicada em 11 das criancinhas estudadas. 7 Dúvidas A respeito da Pós-graduação reconhecia que se tratava apenas de uma circunstância de que as vacinas poderiam causar dificuldades gastrointestinais, os quais levariam a uma inflamação no cérebro -e talvez ao autismo.</p>
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<p>Foi o suficiente, mas, pra que índices de vacinação de MMR começassem a cair no Reino Unido e, mais tarde, em torno do mundo. Essa história está sendo resgatada por um livro recém-lançado no Brasil, "Outra Sintonia", em que os autores John Donvan e Caren Zucker narram a história do autismo pela população.</p>
<p>O livro dedica um episódio inteiro à polêmica em torno das vacinas -num instante em que, no Brasil e no universo, debates a respeito vacinação continuam fortes. Pela Europa, uma epidemia de sarampo resultante da queda da imunização teve ao menos 500 infectados no primeiro trimestre desse ano e deixou as autoridades em alerta.</p>
<p>Em resposta, países como Itália e Alemanha passaram a conversar punições para quem deixe de vacinar seus filhos. No Brasil, alguns pais se reúnem em grupos de Facebook e WhatsApp pra discutir seus temores em relação às imunizações. As preocupações irão de efeitos colaterais das injeções à segurança das doses; de possíveis benefícios à indústria farmacêutica ao temor de que as vacinas múltiplas exponham os moços a uma carga excessiva de substâncias. De volta ao livro, nos anos seguintes ao estudo de Wakefield, a polêmica chegou aos EUA.</p>
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<p>Lá o vínculo com o autismo não foi feito com a MMR, porém sim com o timerosal, componente antibactericida que está presente em novas vacinas. Foram necessários muitos anos de debate pra que ambas as teorias fossem desmontadas e para que o elo entre autismo e vacinas fosse desprezado pela comunidade científica. Em 2004, o Instituto de Medicina dos Estados unidos concluiu que não havia provas de que o autismo tivesse ligação com o timerosal. Cinco Caminhos Para Profissionalizar O Instagram Da Sua Organização em teu livro. Entretanto as acusações foram muito também: no estudo original, Wakefield dizia haver vestígios do vírus do sarampo nas 12 meninas pesquisadas.</p>
<p>Porém, um médico que o auxiliou no trabalho veio a público dizer que, na realidade, não havia encontrado o vírus em nenhuma delas -e que Wakefield ignorou essa dica para não prejudicar o estudo. Ministérios "driblam" STF E Criam Nova Listagem Do Serviço Escravo , o Conselho Geral de Medicina do Reino Unido julgou Wakefield "inapto para o exercício da profissão", qualificando seu jeito como "irresponsável", "antiético" e "enganoso". E a "Lancet" se retratou do Edital Do TJ Sai Em Novembro E Prova Até O Fim De Fevereiro O Dia uma década antes, falando que tuas conclusões eram "completamente falsas". Afinal, a entidade americana Autism Speaks, dedicada a estudos e debates a respeito do autismo, decidiu se posicionar a favor da vacinação.</p>